No início da internet, os caminhos de como criar um site era uma tarefa bem difícil, que exigia conhecimento de linguagens de programação (como HTML, por exemplo) e domínio de programas para criar e para tratar imagens.
Mas, com o tempo, várias alternativas foram surgindo. E agora é muito simples registrar um nome, criar um site e produzir imagens de qualidade para deixar a página visualmente mais agradáveis.
Ainda assim, muitas empresas preferiram “pular” a etapa dos websites e partir para o caminho mais fácil: criar apenas um perfil ou uma fan page no Facebook e fazer disso o seu principal endereço web.
É verdade que você precisa estar nas redes sociais, mas, enquanto você não tiver um site ou um blog, estará desperdiçando o potencial de conquistar uma audiência própria.
Neste post, vamos explicar como criar um site e por que ele é importante, além de apresentar as melhores soluções para você colocar a sua página no ar de maneira simples e definitiva.
Vamos conhecer essas soluções?
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O que é um site?
Um site é o conjunto de páginas ordenadas num servidor de internet cujo acesso ocorre a partir de um domínio. Assim como uma casa contém móveis como sofá, armário, mesa, cama, um site é constituído por páginas que têm textos, imagens, gráficos, vídeos e outras formas de mídia.
Para que serve um site?
Um site pode ter vários objetivos que variam desde visibilidade online até vendas. No caso de empresas, ele pode ser usado com essas duas finalidades: tanto para fazer o alcance na internet ser maior a ponto de deixar a marca mais forte e, assim, aumentar as chances de vender mais.
Como um site funciona?
Toda vez que uma pessoa visita um site, ela o acessa pela URL, ou seja o endereço do site que vem após o HTTP ou HTTPS (caso seja um site seguro, o que é recomendável). Em seguida, são exibidos os conteúdos do site hospedados num servidor e organizados em seu banco de dados.
Como é feito um site?
Um site é composto basicamente de: domínio para atribuir o endereço dele, servidor para armazenar todos os seus arquivos e CMS para gerir sua produção de conteúdos.
Por que a sua empresa precisa de um site?
O site é o principal canal de uma estratégia de Marketing Digital, portanto, a sua empresa precisa de um se o objetivo for fazer negócios na internet.
Afinal, ainda que ela esteja presente em outros meios – como blogs, redes sociais, vídeos, entre outros – todos eles conduzem o público a um canal no momento em que as pessoas querem saber mais sobre o seu produto ou serviço antes de comprar: o site.
É possível criar um site sozinho?
Sim, você consegue criar um site sozinho, desde que conte com a ajuda de quem forneça as ferramentas certas para isso.
Geralmente, as empresas contratam um programador para fazer o desenvolvimento do site tanto a nível funcional quanto de design. Porém, ao usar ferramentas como o Stage, é possível desenvolver um site profissional com foco em resultados em poucos cliques. Mais adiante explicaremos os passos de como fazer isso.
Qual é a diferença entre site, blog e perfil nas redes sociais?
Na realidade, se possível, tenha os 3.
Na mais recente pesquisa do Cetic, órgão responsável pelo estudo de indicadores do uso da internet no Brasil, a porcentagem de empresas brasileiras que possuem um website é de 57%.
Já a quantidade de empresas presentes nas redes sociais subiu de 36% para 51%, sendo que muitas delas não têm site.
Quanto aos blogs, existem poucas estatísticas. A expectativa é que o número seja ainda menor.
Mas, afinal, para que serve cada um e por que ter os 3?
Um blog é caracterizado por funcionar como uma revista virtual, permitindo engajar os visitantes com o conteúdo publicado continuamente.
Ele é altamente dinâmico e pode conter dicas, guias, artigos, infográficos e conteúdos disponíveis abertamente para todos os visitantes.
Também pode ser usado para divulgar materiais ricos, que são disponibilizados de forma gratuita a partir do preenchimento de um formulário de inscrição.
Enquanto isso, os sites funcionam de maneira mais similar a uma vitrine, pois não são renovados com tanta frequência.
Além disso, especialmente no caso de sites de empresas, o site serve principalmente para trazer informações essenciais — como preços, produtos e canais de contato.
Os perfis e as fanpages, por sua vez, servem para atrair e se relacionar com o seu público nas redes sociais.
Ali, o conteúdo é consumido rapidamente e logo deixa de aparecer para as pessoas, o que exige publicações recorrentes e bastante interativas.
Tendo em vista essas diferenças, o blog serve melhor ao propósito de gerar demanda, enquanto o site é mais eficiente para atender e direcionar a demanda já existente. Já as redes sociais servem para se relacionar em tempo real com o público e podem ajudar a viralizar a marca.
Por esse motivo, é válido manter os 3, se possível.
A maioria das empresas de sucesso integra muito bem os 3 em uma estratégia de Marketing Digital:
- no site, com links para o blog e perfis nas redes sociais;
- no blog, promovendo o engajamento dos visitantes nas redes sociais e usando o site como complemento de conteúdos institucionais;
- e, nas redes sociais, promovendo conteúdos do blog e do site.
Essa é uma forma prática de trabalhar o Marketing de Conteúdo para atrair pessoas interessadas, relacionar-se com elas e transformá-las em clientes.
Quais são os tipos de site que existem?
Mas, na prática, quais são as diferenças e características dos variados tipos de site existentes? Detalhamos cada um deles para que você saiba porque deve usá-los em seu plano de Marketing!
Site institucional
Um site institucional serve como o cartão de visita de uma empresa, marca ou produto dentro do ambiente digital. A ideia é reunir todas as informações mais relevantes sobre o negócio, sempre de forma rápida e objetiva. O layout deve priorizar esses detalhes, sempre priorizando um visual limpo. Esse formato deve reunir também os canais de contato para que o visitante escolha a melhor forma de se comunicar.
Site dinâmico
Já um site dinâmico se trata de uma opção avançada de um site institucional. Os princípios seguem os mesmos: reunir as informações mais relevantes de forma prática e eficiente. A diferença? A partir de recursos de programação avançada, a página vai ser mais funcional, proporcionando uma experiência completa para os usuários.
E-commerce
O e-commerce é uma loja virtual, ou seja, um site que tem como principal objetivo vender produtos e/ou serviços. Nas páginas, o usuário vai encontrar o que faz parte do portfólio de uma empresa, assim como os valores e detalhes sobre cada um dos itens. Além disso, é preciso criar uma página de pagamento, em que o usuário vai poder finalizar a compra do que colocou em seu carrinho.
Outra opção é usar uma plataforma de e-commerce. Algumas plataformas são focadas em microempreendedores, como a Loja Integrada, mas há também soluções para negócios consolidados, como Nuvemshop Next e Vtex.
One Page
O One Page é um formato de site que, como a tradução indica, apresenta todo o conteúdo em uma única página. Assim, o usuário não precisa navegar por diferentes abas e categorias: encontra tudo apenas ao fazer o scroll down da página. É o formato ideal para quem busca facilitar a experiência do usuário e colocar todas as informações de maneira dinâmica e prática.
Redes sociais
As redes sociais são páginas em que uma marca pode se relacionar com a sua audiência e elas estão em constante atualização. Por isso, é preciso pensar em publicações frequentes e com conteúdos relevantes para aumentar o engajamento e a interação com os usuários. Atualmente, são canais essenciais para que uma marca tenha relevância no ambiente online, como Facebook, Instagram, LinkedIn e Twitter.
Blogs
Os blogs servem como uma revista virtual, ou seja, uma marca pode publicar regularmente conteúdos do interesse da sua audiência. A plataforma é ideal para iniciar uma estratégia de Marketing de Conteúdo, por exemplo. Seja para esclarecer dores da sua persona, seja para aumentar a relevância da marca dentro da internet, os blogs são excelentes plataformas para estreitar relações com o público.
Landing Page
As landing pages são páginas externas do site principal e utilizadas com o foco maior em conversão. Dentro de uma estratégia de Marketing de Conteúdo, um e-book pode ser disponibilizado dentro desse site. A ideia é que o visitante preencha as suas informações e, em troca, receba o conteúdo de qualidade, relevante e gratuito. Uma landing page, portanto, deve ter um CTA claro para que o usuário seja guiado até a conversão.
Hotsite
Os hotsites têm uma proposta parecida com a de uma landing page, com a diferença de que são mais utilizados de forma sazonal. Um e-commerce com uma oferta exclusiva para a Black Friday, por exemplo, pode criar um hotsite para dar maior destaque para a campanha. Se trata de uma página mais simples, com detalhes mais pontuais em destaque.
Como criar um site do zero: conheça o passo a passo
Agora, vamos explicar realmente como criar um site é possível, mesmo para quem é leigo no assunto.
Para isso, você precisa seguir estes passos:
1. Registre um domínio
A 1ª coisa a fazer é registrar o domínio do seu site e garantir que você poderá usá-lo.
O domínio, também conhecido como URL, é o endereço do seu site. Ou seja, aquilo que os visitantes precisam digitar na barra do navegador para chegar ao seu site.
Existem várias categorias de domínio. As mais comuns são .com e a sua versão brasileira, .com.br.
Porém, você também pode usar categorias mais específicas. Por exemplo: .edu são os domínios de sites relacionados à educação, e .gov, dos sites relacionados ao governo.
Para ter um domínio, é preciso registrá-lo e pagar por ele.
Não se preocupe: se o seu domínio não for concorrido e ainda não foi registrado por ninguém, o custo geralmente é baixo (em torno de R$ 30,00 por ano).
Se ele já estiver registrado, você tem 2 opções:
- localizar o proprietário e fazer uma oferta para comprar o domínio;
- ou, o mais indicado, pensar em um nome alternativo que ainda esteja livre.
Você pode registrar o seu domínio junto com a contratação da hospedagem (o próximo passo deste artigo) ou separadamente, direto no órgão responsável por gerir os domínios brasileiros: o registro.br.
2. Hospede o seu site
Se o domínio é o endereço do seu site, a hospedagem é o “terreno” que está nesse endereço.
Ali ficam todas as páginas, imagens e arquivos do seu site, para que os visitantes possam acessá-los.
Existem diversos planos de hospedagem, sendo que os 3 tipos mais comuns são:
- hospedagem compartilhada;
- hospedagem dedicada;
- e hospedagem na nuvem.
A diferença entre hospedagem compartilhada e hospedagem dedicada é que, na 1ª, apesar de pagar um valor mais acessível, você vai dividir o espaço disponível do servidor com outros sites — o que reduz o desempenho. Enquanto isso, a 2ª garante que cada site tenha o seu próprio servidor.
Na hospedagem na nuvem, por sua vez, o seu site não fica em uma máquina física, com processador e memória próprios. Em vez disso, a nuvem se torna uma rede de máquinas que compartilham esses recursos entre si.
Ao optar por essa modalidade, o seu site ficará nessa rede de máquinas, em uma parte isolada e dedicada apenas a ele.
A principal vantagem é que, por não ser uma máquina física, o seu site não está sujeito a defeitos de hardware. Além disso, uma vez hospedado na nuvem, é mais fácil aumentar a capacidade do seu site de receber visitantes, pois a contratação de recursos adicionais é simples.
Para escolher a melhor hospedagem, o ideal é avaliar o tamanho do seu site, a previsão de acessos por dia e, claro, o seu orçamento disponível.
Vale lembrar que muitas empresas trabalham com os serviços de registro e hospedagem. Assim, se você ainda não registrou seu domínio, pode fazer isso ao contratar a hospedagem.
2.1. Dica extra para escolher a hospedagem
Existe uma ferramenta de controle dos serviços de hospedagem chamada cPanel. Ela é a mais comum e mais fácil para utilizar depois de contratar a hospedagem.
Antes de escolher o seu servidor, verifique se a hospedagem que você escolheu utiliza essa tecnologia.
Na dúvida, pergunte para o vendedor ou abra um chamado no suporte para se certificar.
Esta é a interface visual da versão mais recente do cPanel:
3. Escolha um construtor de sites
Lembra-se do que nós dissemos que você não precisa de profundos conhecimentos em programação nem em design para criar um site?
O motivo é que hoje existem os construtores de sites. Eles trazem temas prontos e funcionalidades extras, que você pode combinar e personalizar para criar algo com a cara da sua marca.
O construtor de sites mais usado é o WordPress.org. Tenha apenas cuidado para não o confundir com o WordPress.com que, embora seja um pouco mais fácil de usar, é bem mais limitado em termos de opções e de autonomia.
Além disso, o WordPress.com utiliza hospedagem e domínio próprios. Os sites ficam sob o endereço “nomedamarca.wordpress.com” e, por isso, não parecem profissionais. O ideal é sempre usar um domínio registrado especificamente para a sua marca.
Além do WordPress, existem outros construtores interessantes que você pode experimentar, como o Wix e o Joomla!.
3.1. Bônus: instalando o WordPress
Se você escolheu usar o WordPress, como é a nossa recomendação, temos um passo a passo bem simples para realizar a instalação desse construtor de sites.
Não se assuste com as siglas e os nomes em inglês. A maior parte dessas ferramentas já tem versões bem amigáveis para quem não entende de linguagens de programação.
Vamos lá:
- baixe a versão mais recente do WordPress e descompacte o arquivo .zip recebido em uma pasta;
- crie um banco de dados para o seu site. A maioria dos servidores atualmente utiliza o cPanel como painel administrativo e, para ele, você pode usar o MySQL Database Wizard;
- clique em “create a database”, depois em “create database users” e, por fim, em “add user to database”. Lembre-se de anotar tudo o que você preencheu, para consultar depois;
- se você não possui cPanel, pode usar o phpMyAdmin ou MySQL Client para fazer isso — mas é trabalhoso! Por isso considere o uso de uma hospedagem que tenha o cPanel.
- faça o upload dos arquivos. Sabe aqueles arquivos que você baixou do WordPress e descompactou no seu computador? Use o cPanel para fazer upload deles para o diretório onde seu site vai funcionar;
- instale o WordPress. Com os arquivos e com o banco de dados acertados, basta ir ao endereço do install.php. Será algo como “www.seudominio.com.br/wp-admin/install.php”;
- pronto! Quando o setup terminar de rodar, você será recebido por uma tela de “bem-vindo”, onde vai preencher o título do blog, o usuário, a senha e o email. Feito isto, você será direcionado a definir o seu projeto:/li>
4. Defina o seu objetivo
Vamos deixar um pouco de lado a parte mais técnica do seu site. Afinal, você já tem um domínio registrado, uma hospedagem para os seus arquivos e até já instalou o WordPress ou algum outro construtor de sua preferência.
Agora é hora de pensar no objetivo do seu site (considerando que seu objetivo não é efetuar vendas diretamente pelo site, já que estaríamos falando de um e-commerce, que segue outras práticas).
Algumas funções são bem comuns a quase todos os sites:
- apresentar uma linha de produtos e serviços;
- auxiliar as pessoas a encontrarem a sua localização, ou seja, o endereço físico da sua empresa;
- reforçar a confiabilidade da sua marca por meio de depoimentos de clientes, cases de sucesso ou apresentações da sua equipe;
- divulgar materiais educativos e outras ofertas para gerar leads;
- abrir um canal de contato com a sua empresa;
- entre outros.
Todas essas funções podem estar bem distribuídas em seu site, mas recomendamos que você defina um objetivo principal para evitar que a sua página inicial fique poluída por excesso de informações.
O seu objetivo tem muito a ver com a sua estratégia de marketing digital: tornar a sua empresa mais conhecida, gerar leads para o seu time de vendas, entre outros.
Por isso, nessa etapa, separe um tempo para pensar em quem é o seu público, qual conteúdo ele espera encontrar no seu site (e no seu blog também!) e como organizar as suas páginas para que ele fique satisfeito e queira explorar outros conteúdos.
5. Liste as seções do seu site
A maioria dos sites acaba contendo as seções mais comuns:
- página inicial, com uma boa imagem de abertura ou um carrossel de imagens e frases impactantes;
- quem somos, contando um pouco da história e, às vezes, da equipe de trabalho;
- produtos ou serviços, com uma lista do que a empresa oferece;
- clientes, geralmente destacando os maiores e mais conhecidos;
- portfólio ou principais cases de sucesso como forma de demonstrar que a empresa é confiável e entrega o que promete;
- contato via formulário, além dos endereços e dos telefones.
O motivo para os sites serem formados por essas páginas é um só: costuma funcionar.
Se você pensar bem, esses itens reúnem o que a maioria dos clientes e potenciais clientes querem saber a respeito de quase toda empresa.
Mas isso não significa que você deve seguir o mesmo caminho! Use o objetivo do seu site para definir com mais clareza quais são as seções que ele precisa conter. Mais do que isso: para definir quais serão os conteúdos de cada página.
Nessa etapa, o ideal é você já elaborar uma lista dos itens que devem estar contidos em cada seção.
Você pode usar papel e caneta para fazer um diagrama como este:
Simples, não é mesmo? Você acabou de elaborar o mapa do seu site, um dos elementos mais importantes de uma boa arquitetura de informação!
6. Escolha um tema
Voltando às configurações…
Para usar o WordPress, você precisa de um bom tema. E, agora que o objetivo do seu site e que as páginas que estarão contidas nele estão mais claras, vai ser fácil escolher um visual marcante.
Existem centenas de opções de alta qualidade (nós, inclusive, já fizemos uma lista com os 145 melhores temas gratuitos para WordPress). Basta escolher aquele cujas características são mais compatíveis com o perfil e com as necessidades do seu site.
Porém, entre as muitas características que um tema pode ter (ou não), uma delas é indispensável: a responsividade.
Sites feitos com um tema responsivo conseguem se adaptar para uma exibição otimizada em diferentes navegadores e tamanhos de tela. Essa característica é importante porque, atualmente, muitos usuários acessam sites por meio de aparelhos móveis, como tablets e smartphones.
Caso o seu website não seja de fácil navegação ou visualização nesses aparelhos, você pode perder muito tráfego e até ser penalizado no seu posicionamento nos principais mecanismos de busca, como o Google.
6.1. Extra: configurando seu tema
Os principais temas de WordPress permitem que você configure e personalize o tema escolhido.
Para isso, selecione “Personalizar” no menu:
Em cada tema, o nível de personalização pode mudar. A maioria vai permitir que você personalize elementos do layout, como menu, cores, identidade entre outros.
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7. Produza o conteúdo
Nesse momento, você já definiu o objetivo e as seções do seu site. Tudo já está começando a tomar forma com a escolha do tema.
É hora de começar a escrever!
Primeiro, crie as páginas correspondentes a cada seção do site:
As dicas para escrever o conteúdo de cada página são as mesmas que já demos para escrever bons posts para blogs:
- defina o tema central, que, no caso de sites, é aquilo que o usuário está buscando quando clicou no link que levará até essa página;
- crie uma lista de tópicos, pois, além de facilitar a escaneabilidade, vai ajudar a entender o começo, o meio e o fim do seu conteúdo;
- divida os tópicos em subtópicos. Nesse caso, os subtópicos já podem ser o conteúdo de cada parágrafo, se o conteúdo da sua página não for tão grande quanto um post de blog;
- revise os tópicos para garantir que fazem sentido;
- mãos à obra: transforme os seus tópicos em textos;
- revise o seu conteúdo, de preferência com a ajuda de alguém que não o havia lido até então.
Em todo esse processo, leve muito em conta o seu público-alvo.
Por exemplo: será que, para explicar os produtos ou os serviços da sua empresa, você utiliza siglas e termos que o seu público ainda não conhece? Se isso acontece, é essencial explicar os significados.
Lembre-se de que, para o Marketing de Conteúdo, não existe escritor sem leitor. Então, entregue um conteúdo relevante e de fácil leitura para os seus visitantes.
8. Crie as imagens
Em outros artigos, já explicamos o quanto é importante usar imagens atraentes e de qualidade. Elas dão credibilidade ao seu conteúdo, além de ajudarem na conversão dos visitantes em leads.
Se você tem dúvidas sobre como fazer imagens incríveis, vamos resumir algumas das nossas principais dicas:
- veja tutoriais e dicas (há bastante material em nosso blog e em nosso canal no YouTube sobre como elaborar imagens profissionais);
- busque referências de imagens profissionais, não apenas em sites concorrentes, mas em sites e em blogs que você costuma visitar. Salve essas imagens como inspiração e jamais as copie sem autorização;
- crie ou utilize uma paleta de cores (mais adiante, vamos indicar uma ferramenta para ajudar com essa parte);
- adote um estilo que passe consistência ao seu site. Fotos e ilustrações devem “falar a mesma língua”;
- crie as imagens respeitando o seu próprio conhecimento. Se você não consegue contratar um Designer no momento, procure “fazer o simples” para evitar os erros mais comuns.
Dicas de ferramentas para fazer o seu site crescer
Agora que você já sabe o passo a passo da criação de um site, vamos conhecer algumas ferramentas que poderão ajudá-lo a garantir o sucesso de seu projeto:
PIXLR
Como explicamos, se você tem um site, precisa de imagens.
Em alguns casos, você pode comprá-las, usando bancos de imagens como o ShutterStock ou o GettyImages.
Em outros casos, porém, você não encontra exatamente aquilo que quer, ou prefere não pagar por um elemento gráfico mais simples.
O PIXLR é uma alternativa gratuita para criar e ajustar imagens. Ele funciona dentro do navegador, ou seja, não precisa ser instalado e pode ser usado a qualquer momento.
Coolors
As cores que você vai usar no seu website são muito importantes.
Além de estarem alinhadas à identidade visual da sua marca, elas têm grande impacto na impressão que seu site causa sobre os visitantes.
O Coolors é um gerador de esquemas de cores online totalmente gratuito. Basta clicar em “Generate”, e você receberá uma sugestão aleatória.
Você também pode utilizar uma imagem como referência ou partir de uma cor específica, como a cor principal da sua marca.
Yoast SEO
Com o WordPress instalado, recomendamos que você adicione o plugin Yoast SEO, que auxilia na otimização do seu site para os mecanismos de busca:
Muitas pessoas têm medo de SEO, como se fosse uma técnica muito complicada.
Realmente, existem muitos aspectos envolvidos na otimização. Quem não trabalha profissionalmente com esse tema pode não conhecer todas as recomendações para obter um bom ranqueamento.
O Yoast é uma alternativa para simplificar esse processo.
Ele mostra exatamente onde você precisa inserir as suas palavras-chave e ajuda a regular a frequência e a posição desses termos no texto.
Vale a pena reforçar que o Yoast SEO não substitui o trabalho de um bom analista de SEO (o plugin não vai encontrar as palavras-chave mais relevantes para o seu conteúdo, por exemplo).
Mesmo assim, é um grande apoio para quem está começando a desenvolver um site.
Confira o nosso guia explicando como usar o Yoast da melhor forma.
Google Analytics
Não adianta nada ter um belo website e não saber o que está acontecendo com ele.
Você sabe…
- se você está recebendo tráfego?
- como os usuários chegam ao seu site?
- quais são as páginas mais visualizadas?
- quanto tempo, em média, um visitante passa dentro do site?
Sem as respostas para essas perguntas, é impossível melhorar o seu site ou tirar proveito para gerar negócios.
Felizmente, todas essas informações são facilmente obtidas.
O Google consegue fazer o rastreio automático. Basta criar uma conta no serviço Google Analytics e inserir um código no seu website.
As análises do Google Analytics serão exibidas em um painel de controle bem amigável, com tabelas e gráficos. Essas métricas (ou KPIs) serão a base para que você elabore estratégias para desenvolver o seu site a longo prazo.
Dicas para ter um site de sucesso
Agora separamos aqui as 5 dicas mais importantes para que o seu site seja bem-sucedido na internet.
Dica 1: certifique-se de que o site tenha uma boa performance
Um dos fatores que o Google leva em consideração para o rankeamento de um site é a forma como ele performa tanto em desktop quanto em aparelhos móveis, mais especificamente o quão rápido ele abre nesses dispositivos.
Ao acessar um site via celular, por exemplo, o tempo médio que as pessoas aguardam para que ele carregue por completo é 3 segundos. Portanto, se o seu site for lento, certamente perderá visitantes.
A ferramenta de análise desenvolvida pelo Stage aponta a velocidade de carregamento de um site, além de apontar o que deve ser feito para otimizá-lo. Basta clicar aqui para usá-la gratuitamente.
Dica 2: tenha um blog
Ao contrário de um site, o objetivo do blog é publicar artigos, sendo a maioria deles sobre assuntos ligados a área de atuação da sua empresa de modo a trazer dicas e informações úteis para o seu público.
Uma das vantagens do blog é a possibilidade de inserir backlinks que podem levar os visitantes a conhecerem o seu site. Por exemplo: uma empresa que fabrica calçados e publica um artigo sobre tênis de corrida, no final dele, pode convidar o público a conhecer a página do site que apresenta produtos nessa modalidade.
Dica 3: conecte o site às redes sociais, e-mail e outros canais
Como dissemos anteriormente, o site é o principal canal de uma estratégia digital e todos os outros devem ser seus satélites. Por isso, tenha-o divulgado na bio das suas redes sociais para que seus fãs e seguidores consigam acessá-lo.
O mesmo vale para as suas ações de e-mail. Além de chamar os inscritos de uma newsletter, por exemplo, a conhecer o seu site, é válido tê-lo também de forma fixa e convidativa na sua assinatura de e-mail. Por exemplo: “confira todas as nossas soluções aqui”.
Os demais canais online não podem ficar de fora desse tipo de divulgação, isso inclui seu canal do YouTube, guest posts, até mesmo podcasts ou grupos de WhatsApp e Telegram.
Dica 4: escolha um template atraente
Alguma vez você foi a uma loja física, mas desistiu de entrar porque a fachada não te agradou? Pois, acredite, o mesmo ocorre no mundo online quando as pessoas visitam o seu site.
Por isso, trate de escolher um template profissional (como os que apontamos neste artigo) para que o site tenha a cara da sua empresa e agrade visualmente todos que o visitarem.
Dica 5: faça uma estratégia de SEO
Por fim, uma estratégia de SEO deve trazer o conjunto de técnicas necessários para fazer com que o site apareça no Google. Por se tratar de um assunto mais extenso, falaremos dedicadamente a ele na sequência.
SEO: otimização para motores de busca
Já indicamos a utilização do Yoast SEO, que otimiza as páginas para aumentar as chances de elas aparecerem entre os primeiros resultados do Google quando alguém busca por uma palavra-chave que você tenha priorizado no seu conteúdo.
Mesmo com o Yoast SEO, é importante que você entenda alguns conceitos bem simples que ajudam nessa otimização.
Por isso, vamos repassar 4 dicas rápidas de SEO para o seu site ser bem avaliado pelo Google e por outros motores de busca:
1. Título
O título do seu site é o que fica na aba do navegador:
E, também, em destaque na página de resultados do Google e outros mecanismos:
Ele tem valor fundamental para otimizar a sua página. Procure mantê-lo abaixo de 60 caracteres e usar a palavra-chave mais importante do conteúdo.
2. URL
A URL é o endereço da sua página e também é mostrada na página de resultados do Google:
Vale a mesma recomendação do título: não deixe passar dos 60 caracteres e, sempre que possível, utilize a palavra-chave mais importante do conteúdo.
3. Palavra-chave
Acredite: você precisa de uma estratégia de palavras-chave.
Pesquise e defina as palavras-chave pelas quais o seu público está procurando durante a jornada de compra e produza conteúdo focado nesses termos.
Com isso, você atrai pessoas interessadas, que podem se tornar clientes.
4. Links
Um fator importante de SEO é a sua página conquistar links de qualidade.
Quanto mais sites tiverem links para o seu conteúdo, mais o Google vai entender que o seu conteúdo é relevante para os usuários. Com isso, a sua posição nos resultados de busca tende a melhorar.
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Dicas para conquistar links de qualidade
Os backlinks (links de outros domínios que apontam para o seu site) continuam sendo a principal influência para uma página rankear bem no Google.
Mas não basta conquistar links de muitos domínios diferentes. É importante que esses domínios que estão referenciando seu conteúdo também tenham autoridade.
Na prática, pode ser melhor receber uma quantidade menor de links — mas de sites que o Google considera confiáveis e com autoridade no assunto — do que receber uma grande quantidade de links vindos de sites de credibilidade baixa ou duvidosa aos olhos do Google.
Por isso, a 1ª dica é: jamais compre links de outros sites. Se uma página está vendendo links, é só uma questão de tempo até o Google perceber essa prática e passar a penalizar esse domínio — e isso penalizando, juntamente, as páginas ligadas a ele.
Se você quiser investir uma verba em campanhas de marketing digital, é preferível anunciar no Facebook Ads ou no Google Adwords.
Para conquistar links de qualidade, existem 3 dicas simples:
- escreva um conteúdo excelente. Se o conteúdo do seu site é relevante e de qualidade, ele será linkado por outras páginas. Pode ser que ele receba uma quantidade menor de links, mas certamente os visitantes que chegarem ao seu site por meio desses links serão mais qualificados, com potencial para se tornarem leads ou clientes;
- comente em outros sites linkando para uma página do seu site, mas apenas quando seu conteúdo for relevante. Jamais force um conteúdo irrelevante ou sem relação com o artigo apenas para aparecer nos comentários;
- faça parceria de conteúdos, trocando links quando for relevante para o público de ambos os sites.
No geral, como os sites costumam ter material mais institucional do que os blogs, é bem provável que eles recebam menos links.
Ainda assim, é importante trabalhar para conquistar alguns links de qualidade. Eles podem fazer toda a diferença na hora de competir pelas primeiras posições nos resultados de busca do Google.
O poder do marketing de conteúdo para atrair as pessoas certas
O que é um site – ou um blog – sem bom conteúdo?
O marketing de conteúdo é uma ferramenta poderosa para gerar clientes e receita.
Com uma produção de conteúdo constante e relevante, você conquistará cada vez mais visitantes interessados, convertendo o seu site em uma máquina de fazer negócios.
Para criar conteúdo de qualidade, é preciso ter uma boa estratégia, com planejamento e organização.
Algumas dicas importantes:
- elaborar um calendário editorial, respeitando uma publicação recorrente. Se o seu site possui uma seção de “histórias de sucesso” dos seus clientes, que tal atualizar com uma nova história todo mês?;
- desenvolver um funil de vendas, entendendo a jornada de compra do seu cliente e refletindo esse avanço da jornada no seu site;
- criar pautas bem estruturadas, procurando oferecer conteúdos que cubram toda a jornada. Deixe a profundidade e a diversidade para o seu blog. No site, seja objetivo e procure se comunicar com contatos em diferentes etapas do funil;
- escrever pensando em uma persona, isto é, adequando o tom da escrita e a complexidade do conteúdo à maturidade de quem você espera que vá visitar o seu site.
Além dessas dicas, ainda existem muitas outras que a Rock Content já ensinou em artigos anteriores. Nós temos em nosso blog um mar de informações sobre como fazer marketing de conteúdo!
Stage: solução para criação de sites na plataforma WordPress
Como identificamos que muitas pessoas buscavam por uma oferta de criação de sites que fosse de fácil execução e com foco em resultados, fizemos o lançamento do Stage, contando com o trabalho feito pelos desenvolvedores da Rock Content especializados em WordPress.
Cases de sucesso do Stage
Como é muito suspeito a Rock Content falar bem de um dos seus próprios produtos, vamos conferir o que o Stage trouxe de resultados para os seus clientes.
Nakata
Após fazer a migração da plataforma para o Stage, o número de palavras-chave subiu de 7.100 para 13.704, aumentando a visibilidade no Google, o que causou um crescimento de 1.161,2% no tráfego orgânico. Confira o case completo aqui.
Supersonic
A Supersonic é uma agência focada em otimização de conversões. E por falar nisso, ao mudar para o Stage, seu site teve um aumento de 30% em termos de performance, além de subir o tráfego orgânico em 15% e as conversões em 47%. Veja os detalhes aqui.
Homini Lúpulo
O Homini Lúpulo é um dos maiores blogs de cerveja do Brasil. Seu principal objetivo era aumentar a performance em termos de velocidade de carregamento para dispositivos móveis. Os resultados foram um crescimento de 35% no desempenho. Confira aqui a história completa.
Acoplast
Por oferecerem produtos cuja venda é complexa e composta de altos níveis técnicos, um dos objetivos da Acoplast é fazer com que os visitantes do seu site tenham uma boa experiência de navegação. Seu COO, Rafael Faria, disse que o Stage conseguiu proporcionar isso.
Afinal, seus resultados de migração envolveram velocidade de carregamento do site (reduzida de 6.3 segundos para 1.4 segundos) e otimização para dispositivos móveis. Conheça o case completo aqui.
Lyceum
O Lyceum é uma plataforma online de ensino que tinha como principal objetivo aumentar o desempenho do site e o atribuiu ao contratar o Stage. O desafio foi aceito e, a partir do Stage, eles conseguiram ter resultados imediatos que apresentaram um aumento de 20% de tráfego orgânico e 42% de performance. Saiba mais aqui.
Conclusão
Conforme você pôde ver neste artigo, o processo de como criar um site envolve muitas etapas. Porém, uma vez que elas estejam conectadas ao objetivo do seu negócio, os resultados serão incríveis.
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